Nota de Repúdio
A AFOJEBRA vem manifestar sua total indignação e pesar pelos atos de violência cometidos contra a Oficiala de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná, Rosane Stepniowski da Silva Gusmão, ocorridos no dia 28 de maio.
Durante o cumprimento de um mandado de afastamento do lar, destinado a proteger uma mulher vítima de violência doméstica, Rosane foi brutalmente agredida tanto física quanto verbalmente pelo agressor. Além de tentar feri-la gravemente, o indivíduo danificou seu veículo, quebrando janelas e amassando a lataria.
Rosane é delegada da AFOJEBRA, pela ASSOJEPAR, muito preparada e participativa, com muita experiência no cargo e desenvolve um importante trabalho em defesa da valorização da categoria.
Diante deste crime barbado, o trabalho ágil e firme da Polícia Militar do estado do Paraná, em parceria com a ASSOJEPAR liderada pela atuação dos Oficiais Arno Roberto Boss e Laurindo Possebom, e o magistrado do 3° Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Dr. Marcos Antônio da Cunha Araújo, foi crucial para que o criminoso fosse preso.
A violência direcionada a um servidor da Justiça transcende o impacto individual e ameaça o próprio alicerce do Poder Judiciário. Atos como esse minam a autoridade da Justiça, criando um ambiente de medo e insegurança que são inconcebíveis no estado democrático de direito. Além disso, tais agressões enfraquecem o senso de segurança e imparcialidade que a sociedade deposita no sistema judicial, comprometendo a eficácia das leis e o respeito às decisões judiciais.
Assegurar a proteção dos servidores judiciais é vital não apenas para a integridade pessoal desses trabalhadores, mas também para a manutenção da ordem legal e a confiança da população na Justiça.
A AFOJEBRA lamenta profundamente e presta solidariedade à colega Rosane, para que se recupere o mais rápido possível desse trauma.
Como se espera, é imperativo que a Justiça exerça sempre sua competência com responsabilidade e efetividade, mas, além disso, a AFOJEBRA defende que este caso sirva como mais um exemplo da necessidade de buscar uma legislação rigorosa contra aqueles que a atacam e justa para aqueles que são vítimas dos perigos no exercício da função.